BM&FBOVESPA -
Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros

A BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros – é uma companhia de capital aberto formada pela integração, em 2008, das operações da Bovespa e da Bolsa de Mercadorias & Futuros. Sediada em São Paulo, possui escritórios no Rio de Janeiro, nos Estados Unidos, na China e no Reino Unido. 

Única bolsa em operação no Brasil, líder na América Latina e uma das maiores do mundo em valor de mercado, tem suas ações negociadas no Novo Mercado, sob o código BVMF3, e integra os índices Ibovespa, IBrX-50, IBrX e ITAG, entre outros. 

Seus mercados abrangem ações, contratos futuros, câmbio, opções, fundos e ETFs (fundos de índices), crédito de carbono, leilões e renda fixa pública e privada. As atividades da Companhia incluem o desenvolvimento, a implantação e a provisão de sistemas para negociação, registro, compensação e liquidação de ativos e valores mobiliários transacionados em seus mercados, com destaque para as clearings de ações, de derivativos, de câmbio e de ativos, oferecendo aos seus participantes solução integrada verticalmente.  

Atua, ainda, como central depositária dos ativos negociados em seus ambientes, licencia softwares e índices, divulga informações de suporte ao mercado e operacionaliza transações de empréstimo de títulos. Além disso, desempenha importante papel no desenvolvimento, na formação e na inclusão de uma nova geração de investidores e conscientiza seus públicos sobre a importância de poupar, formar patrimônio e investir no longo prazo.

ATUAÇÃO 

A BM&FBOVESPA é muito mais do que um espaço de negociação: lista empresas e fundos; realiza negociação de ações, títulos, contratos derivativos; divulga cotações; produz índices de mercado; desenvolve sistemas e softwares; promove avanços tecnológicos e muito mais. A Bolsa, efetivamente, contribui para o crescimento econômico brasileiro. As oportunidades são grandes. Os desafios são maiores ainda. Mas a BM&FBOVESPA está apta a disputar investidores locais e internacionais com qualquer bolsa do mundo. Tem credibilidade e transparência para assegurar o acesso dos mais diversos investidores, de pessoas físicas a fundos internacionais.

CLEARINGS

Denomina-se clearing o conjunto de regras e procedimentos de sistemas que visam garantir o fiel cumprimento de todos os negócios nela realizados. Com a criação da BM&FBOVESPA, em 2008, uma das grandes expectativas do mercado girou em torno da integração das quatro clearings, sendo três da BM&Fderivativos, câmbio e ativos – e uma da Bovespa – renda variável e fixa. Para atender a essa expectativa, a Companhia publicou, no início de 2010, um documento oficial em que definiu sua visão do processo de integração, que deve ser finalizado nos próximos anos.

Clearing de Derivativos: é a responsável pelo gerenciamento de riscos e pela liquidação dos contratos futuros, de opções e de swap (neste último caso, por opção das partes).

Clearing de Câmbio: realiza o registro, a compensação, a liquidação e o gerenciamento de risco de operações do mercado brasileiro interbancário de dólar a vista (dólar pronto). As operações registradas podem ser contratadas pelos participantes compradores e vendedores em negociações privadas ou no mercado de dólar pronto da BM&FBOVESPA.

Clearing de Ativos: realiza o registro, a compensação, a liquidação e o gerenciamento de risco de operações com títulos públicos federais emitidos pelo governo brasileiro. As operações registradas na Clearing de Ativos podem ser contratadas pelos clientes em negociações privadas (mercado de balcão) ou por meio da inserção de ofertas no sistema eletrônico Sisbex.

Banco BM&FBOVESPA: complementa de maneira importante o modelo operacional das clearings e seus sistemas de gerenciamento de risco. Por intermédio do Banco BM&FBOVESPA, as clearings têm acesso imediato ao sistema de redesconto do Banco Central do Brasil, o que mitiga o risco de liquidez por elas enfrentado, especialmente quando há necessidade de execução e/ou monetização de títulos públicos federais depositados em garantia. Além disso, para os participantes dos mercados, em especial as corretoras de mercadorias e os membros de compensação, o Banco BM&FBOVESPA fornece serviços/soluções especialmente desenhados para tornar os processos de liquidação e de gerenciamento de garantias e ativos em custódia mais eficientes e econômicos.

BSM

BM&FBOVESPA Supervisão de Mercados (BSM) – criada em 2007, atua na fiscalização do mercado de valores mobiliários, de acordo com os melhores padrões internacionais. A Instrução CVM 461/07 determina que a BM&FBOVESPA estabeleça mecanismos e procedimentos eficazes para que a BSM fiscalize a aplicação de suas regras e normas de conduta e da regulamentação vigente, identificando violações e práticas atípicas de negociação que possam colocar em risco a regularidade de funcionamento, a transparência e a credibilidade do mercado. Um dos instrumentos utilizados pela BSM é o Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (MRP), constituído para cobrir eventuais prejuízos sofridos por investidores em razão de ações ou omissões dos intermediários.

Bolsa Brasileira de Mercadorias

Por intermédio de sua controlada, a Bolsa Brasileira de Mercadorias, a BM&FBOVESPA viabiliza a comercialização de produtos agropecuários e atua na prestação de serviços para o setor público por meio do sistema de licitação eletrônica e para a iniciativa privada na aquisição de bens e serviços.

BM&F USA Inc.

A BM&F USA Inc. É o escritório de representação da Companhia em Nova Iorque e oferece infra-estrutura e suporte às corretoras de valores e mercadorias que desenvolvem atividades junto a clientes estrangeiros. Outras atividades do escritório de Nova Iorque envolvem o relacionamento com órgãos reguladores e governamentais estrangeiros, bem como com bolsas estrangeiras para analisar o potencial de alianças estratégicas, a difusão de informações sobre atividades da BM&FBOVESPA para investidores estrangeiros e a captação de informações internacionais relevantes.

Mercados

Ações

A negociação de ações e de derivativos é feita por sistema eletrônico, por meio da plataforma chamada Mega Bolsa. A BM&FBOVESPA possui níveis diferenciados de listagem de ações, entre eles o Novo Mercado. Criado em 2000, é o nível mais elevado no que diz respeito à governança e transparência.

Índices de Ações

Um índice de ações é um indicador do desempenho de uma carteira teórica de ações, tendo por finalidade servir como indicador médio do comportamento do mercado acionário como um todo, ou de um segmento econômico específico do mercado (no caso dos índices restritos e setoriais). Assim, os índices são desenhados de modo a mostrar se as ações do mercado, em média, valorizaram-se ou se desvalorizaram em um dado período de tempo.

Ibovespa

O Índice Bovespa (Ibovespa) é o mais conhecido indicador do desempenho do mercado de ações brasileiro, pois retrata o comportamento das principais ações negociadas na BM&FBOVESPA. É formado a partir de uma aplicação imaginária, em reais, em uma quantidade teórica de ações (carteira). Sua finalidade básica é servir como indicador médio do comportamento do mercado. Para tanto, as ações que fazem parte do índice representam mais de 80% do número de negócios e do volume financeiro negociados no mercado a vista. Como as ações que fazem parte dessa carteira têm grande representatividade, pode-se dizer que, se a maioria delas estiver subindo, o mercado está em alta; e, se estiver caindo, está em baixa.

Índices de ações do mercado brasileiro

·                     Índice Bovespa - Ibovespa

·                     Índice Brasil 50 - IBrX 50

·                     Índice Brasil - IBrX

·                     Índice Brasil Amplo – IbrA

·                     Índice Mid-large Cap – MLCX

·                     Índice Small Cap - SMLL

·                     Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE

·                     Índice Carbono Eficiente – ICO2

·                     Índice Setorial de Telecomunicações - ITEL

·                     Índice de Energia Elétrica - IEE

·                     Índice do Setor Industrial - INDX

·                     Índice de Consumo - ICON

·                     Índice Imobiliário – IMOB

·                     Índice Financeiro – IFNC

·                     Índice de Materiais Básicos – IMAT

·                     Índice Utilidade Pública - UTIL

·                     Índice Valor BM&FBovespa - IVBX-2

·                     Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada - IGC

·                     Índice de Governança Corporativa Trade - IGCT

·                     Índice de Ações com Tag Along Diferenciado - ITAG

·                     Índice de Dividendos - IDIV

BDRs

- BDRs patrocinados (sigla para Brazilian Depository Receipts) - são certificados representativos de ações de emissão de companhias abertas, com sede no exterior, e emitidos por instituição depositária no Brasil. Existem dois níveis de BDRs, I e II, ambos negociados no mercado de ações da BM&FBOVESPA pelo sistema eletrônico Mega Bolsa.

- BDRs não patrocinados – início de negociação de 20 certificados representativos de ações de empresas com sede no exterior. Em 2011, a BM&FBOVESPA pretende autorizar a negociação de um número ainda maior de BDRs.

Debêntures

As debêntures são títulos de dívida de médio e longo prazo emitidos por sociedades anônimas, que conferem ao debenturista (detentor do título) um direito de crédito contra a emissora, de acordo com as características constantes na escritura de emissão (documento legal que declara as condições sob as quais a debênture foi emitida, tais como prazo, remuneração, garantias, periodicidade de pagamento de juro etc.). Os recursos captados com a emissão de debêntures são geralmente utilizados no financiamento de projetos, reestruturação de passivos ou aumento de capital de giro. Na Bolsa, as debêntures são negociadas no BOVESPA FIX.

Notas Promissórias

As notas promissórias, também conhecidas como commercial papers, são títulos de curto prazo emitidos por empresas e sociedades anônimas para captar recursos de capital de giro. Podem ser emitidas por sociedades anônimas de capital fechado, pelo prazo máximo de 180 dias e pelas de capital aberto, pelo prazo de até 360 dias. Na Bolsa, as notas promissórias são negociadas no BOVESPA FIX.

CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários)

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) são títulos de renda fixa lastreados em créditos imobiliários – fluxo de pagamentos de contraprestações de aquisição de bens imóveis, ou de aluguéis – emitidos por sociedades securitizadoras. Importante característica do CRI é a isenção de imposto de renda sobre sua remuneração, para investidores pessoas físicas a partir de 2005.

Fundos de Investimento em Direitos Creditórios

Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) é uma comunhão de recursos que destina parcela preponderante do respectivo patrimônio líquido para a aplicação em direitos creditórios. Direitos creditórios são os direitos e títulos representativos de crédito, originários de operações realizadas nos segmentos financeiro, comercial, industrial, imobiliário, de hipotecas, de arrendamento mercantil e de prestação de serviços, os contratos e os direitos e títulos representativos de créditos. Desde 2004, o FIDC, também conhecido como Fundo de Recebíveis, vem consolidando-se como instrumento eficiente de captação de recursos para empresas no mercado de capitais brasileiro. Na Bolsa, são negociados no Bovespa Fix e Soma Fix.

Fundos de Investimento Imobiliário

Os fundos são constituídos como "condomínios fechados", divididos em cotas que depois de adquiridas não podem ser resgatadas. O patrimônio de um fundo imobiliário pode ser composto de imóveis comerciais, residenciais, rurais ou urbanos, construídos ou em construção, para posterior alienação, locação ou arrendamento. As administradoras são obrigadas a manter, no mínimo, 75% do patrimônio do fundo em bens e direitos imobiliários, sendo que os 25% restantes deverão estar aplicados em títulos de renda fixa. Além disso, 95% do resultado líquido deverá ser distribuído ao cotista. As cotas são valores mobiliários que podem ser negociados (comprados ou vendidos) na BM&FBOVESPA.

Mercados Derivativos

Derivativo é um contrato definido entre duas partes no qual se definem pagamentos futuros baseados no comportamento dos preços de um ativo de mercado. Um derivativo é um contrato cujo valor deriva de um outro ativo. Eles se diferenciam por dois tipos:

Derivativos Financeiros: ouro, índices, taxas de câmbio, taxas de juro, títulos da dívida externa.

Derivativos Agropecuários: açúcar cristal, álcool, algodão, etanol, bezerro, boi gordo, café arábica, café robusta conillon, milho e soja. Saiba mais.

Tipos de mercados derivativos

Mercado Futuro – É o mercado no qual as partes assumem compromisso de compra e/ou venda para liquidação (física e/ou financeira) em data futura, contando com o ajuste diário do valor dos contratos, que é o mecanismo que possibilita a liquidação financeira diária de lucros e prejuízos das posições. Foram desenvolvidos para atender produtores e comerciantes expostos a riscos de preços, nos períodos de escassez e superprodução do produto negociado, reduzindo o risco de flutuação dos preços futuros da mercadoria.

Mercado a Termo – É a compra ou a venda de determinada quantidade de ativos, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado, a contar da data da operação em pregão, resultando em um contrato entre as partes.

Mercado de Opções – onde se negociam opções, que são instrumentos financeiros utilizados no mercado de capitais. Uma opção confere ao titular o direito (e não obrigação) de comprar ou de vender determinado ativo (ação, título ou bem qualquer) por um valor determinado. As opções são instrumentos financeiros derivativos. Isto significa que o valor de uma opção e suas características de negociação estão ligadas a um ativo adjacente (por exemplo Petrobras PN). O ativo ao qual a opção está sendo negociada pode ser uma ação, um índice, um contrato futuro, uma letra do tesouro, uma commodity etc.

Swaps – São contratos negociados em balcão e registrados na BM&FBOVESPA via sistema eletrônico. Nesse caso, as partes trocam um índice de rentabilidade por outro, com o objetivo de praticar o hedge, casar posições ativas com posições passivas, equalizar preços, arbitrar mercados ou até alavancar sua exposição ao risco. Em finanças, swap é um contrato que estabelece a troca de rentabilidade e risco entre investidores. O swap é um contrato derivativo, podendo ser usado como hedge ou seguro ou como investimento especulativo. Nesse tipo de contrato, os investidores se comprometem a pagar a oscilação de uma taxa ou um ativo (no caso do contrato cambial, as mudanças no dólar).

Tecnologia

A BM&FBOVESPA conta com avançados recursos tecnológicos para prestar serviços eficientes e seguros aos investidores. A maioria das ordens de compra e venda é processada eletronicamente, possibilitando melhor formação de preços e transparência na execução dos negócios. Para os mercados derivativos (mercadorias e futuros), está disponível também o pregão de viva voz. O investidor pode ainda enviar ordens de compra e venda via internet, ter acesso a cotações e acompanhar seus investimentos nos diferentes mercados da Bolsa.

Em 2010, a BM&FBOVESPA investiu em questões-chave de seu negócio, disposta a melhorar ainda mais os produtos e serviços oferecidos, responder às demandas do mercado e dos clientes e manter seu compromisso institucional de estímulo às melhores práticas. Esses investimentos dividiram-se em diferentes frentes.

Nova plataforma de negociação No primeiro semestre de 2010, teve início o desenvolvimento de uma nova plataforma de negociação multimercado, em parceria com o CME Group, que possibilita a intermediação de uma ampla gama de ativos. O acordo prevê a transferência de conhecimento e propriedade intelectual, o direito de receber evoluções desenvolvidas pelo CME Group por oito anos após a conclusão do projeto (2012) e a possibilidade de comercialização do sistema com outras bolsas. Essa nova plataforma substituirá os quatro sistemas de negociação atualmente em funcionamento na BM&FBOVESPA e será desenvolvida e implantada em três grandes fases:

• Módulo de Derivativos – criado para substituir o GTS, será concluído no segundo semestre de 2011;

• Módulo de Ações – substituto do Mega Bolsa, tem entrega prevista para o último trimestre de 2011; e

• Módulo de Renda Fixa – ainda não há data definida para a substituição do Sisbex e do BovespaFix.

BM&FBOVESPA em Números - (Operações EM 2010)

Segmento BOVESPA | Volumes e Negócios – ações, derivativos de ações e renda fixa

Segmento Bovespa

A média diária de negociação, de R$ 6,5 bilhões em 2010, representa o recorde histórico de volume negociado e um crescimento de 22,7% em relação a 2009. Nos últimos cinco anos, observa-se que o volume médio diário negociado cresceu à taxa média anual (CAGR, do inglês Compound Annual Growth Rate) de 27,8%.

Índices 

O Ibovespa encerrou 2010 aos 69.301 pontos, com alta de 1%. Em dezembro de 2010, o índice encerrou em alta de 2,3%. As ações que obtiveram as maiores altas do Ibovespa em 2010 foram: Souza Cruz ON (+65,78%); Ambev PN (+50,84%); Lojas Renner ON (+47,83%); Braskem PNA (+44,67%); e Natura ON (+36,74%). As maiores baixas em 2010 foram: ALL ON (-51,01%); LLX ON (-50,60%); B2W Varejo ON (-33,92%); Fibria ON (-32,23%); e Telemar PN (-27,54%).

Valor de Mercado

O valor de mercado (capitalização bursátil) das 381 empresas com ações negociadas na BM&FBOVESPA, ao final de 2010, atingiu o recorde de R$2,56 trilhões, superando a marca de R$2,33 trilhões, referente a 404 empresas em 2007. Em 2009, esse valor era de R$2,47 trilhões, referente a 385 companhias.

Níveis Diferenciados

As 167 empresas integrantes dos Níveis Diferenciados de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA, ao final de 2010, representavam 65,65% do valor de mercado, 75,14% do volume financeiro e 78,77% dos negócios realizados no mercado a vista. Ao final de 2009, eram 159 empresas que representavam 66,92% do valor de mercado, 73,08% do volume financeiro e 79,49% da quantidade de negócios.

Participação dos Mercados

Em 2010, o mercado a vista (lote-padrão) respondeu por 93% do volume financeiro; seguido pelo de opções, com 4,7%; e pelo mercado a termo, com 2,3%. O After Market movimentou R$14,2 bilhões, com a realização de 910.161 negócios.

Participação dos Investidores

Em 2010, os investidores institucionais lideraram a movimentação financeira no segmento Bovespa, com participação de 33,29%, ante 25,67% em 2009. Na segunda posição, ficaram os investidores estrangeiros, que obtiveram participação de 29,57%, ante 34,18%. As pessoas físicas movimentaram 26,41%, ante 30,54%. As instituições financeiras ficaram com 8,35%, ante 10,44%; as empresas, com 2,31%, ante 2,17%; e o grupo Outros com 0,06%, ante 0,05%.

Investimento Estrangeiro

Em 2010, os investimentos estrangeiros em papéis de empresas listadas na BM&FBOVESPA, até dezembro, atingiram R$ 47.381.801.698,80, resultado de R$ 41.423.787.195,80, em distribuições públicas (sendo R$ 23,72 bilhões ofertados no Brasil) e o saldo positivo de R$ 5.958.014.503,00, da negociação no mercado secundário da Bolsa.

Investidores Individuais

O número de contas de investidores pessoas físicas no mercado de ações foi de 610.915 em 2010.

Ao final de 2009, o número era de 552.364.

Empréstimos de Ações

O volume financeiro das operações com empréstimos de ações na BM&FBOVESPA alcançou em 2010 a marca histórica de R$ 465,6 bilhões em 971.558 operações registradas, superando em 80% o volume registrado em 2009, que foi de R$ 258,91 bilhões em 711.987 operações. 

Renda Fixa

Em 2010, o volume financeiro do mercado secundário de renda fixa privada totalizou R$436.285.736,70 milhões, ante R$386.694.813,91, em 2009, somados os negócios no Bovespa Fix e Soma Fix. Deste total, R$151.153.014,45, foram referentes a debêntures; R$93.588.956,13, aos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC); e R$191.543.766,12, aos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).

ETFs
Os setes ETFs (BRAX11, CSMO11, MOBI11, BOVA11, SMAL11, MILA11 e PIBB11) disponíveis para negociação na BM&FBOVESPA movimentaram juntos em 2010 R$ 6,99 bilhões, com 105,75 milhões de cotas em 196.567 transações. Em 2009 os quatro ETFs (BOVA11,  SMAL11, MILA11 e PIBB11) movimentaram juntos R$ 4,57 bilhões, com 82,17 milhões de cotas em 59.460 transações.

Conselho de Administração

Presidente: Arminio Fraga Neto

Vice-presidente: Marcelo Fernandez Trindade

Conselheiros:

Candido Botelho Bracher

Claudio Luiz da Silva Haddad

Craig Steven Donohue

Fabio de Oliveira Barbosa

José Roberto Mendonça de Barros

Julio de Siqueira Carvalho de Araújo

Luis Stuhlberger

Renato Diniz Junqueira

René Marc Kern

Diretoria Executiva

Diretor Presidente: Edemir Pinto

Diretoria de Clearings, Depositária e de Risco: Amarílis Prado Sardenberg

Diretoria Financeira, Corporativa e de Relações com Investidores: Eduardo Refinetti Guardia

Diretoria de Operações e TI: Cícero Augusto Vieira Neto

Diretoria de Desenvolvimento e Fomento de Negócios: José Antônio Gragnani

Diretora de Produtos: Marta Alves

 

Para informações adicionais favor contatar:

 

BM&FBOVESPA - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros

 

Praça Antonio Prado, 48 – Cep: 01010-901 - São Paulo - SP

Tel.: (11) 2565-4000

Website: www.bmfbovespa.com.br
E-mail
: bmfbovespa@bmfbovespa.com.br